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Big Data Experience 2024: Minhas Percepções, Aprendizados e Sugestões para o Futuro

  • Foto do escritor: Andressa Siqueira
    Andressa Siqueira
  • 17 de nov. de 2024
  • 5 min de leitura

Ontem, dia 16/11/2024 (caso você esteja lendo isso no futuro) aconteceu mais uma edição do Big Data Experience (BDBE). Vai ter vlog la no TIktok!

Coletâneas de fotos tiradas por mim durante o evento
Fotos tiradas por mim durante o evento


Se você não sabe o que é, contar eu vou pequeno Padwan!


O que é o BDBE?

Somos o principal evento de dados no Brasil, amplamente reconhecido como #BDBE. Este evento reúne profissionais e entusiastas da área de dados para debates apaixonantes, apresentações de casos de sucesso e valiosas oportunidades de networking. Além disso, o nosso evento proporciona sessões de perguntas e respostas com especialistas, painéis de discussão informativos e um ambiente propício à interação e à troca de ideias entre os participantes. [1]


Criado em 2016, o #BDBE surgiu para expandir a troca de conhecimento sobre o pensamento Data Driven, por meio de um dia repleto de apresentações de cases e tecnologia.


Agora que o evento foi devidamente apresentado, vamos para as minhas percepções, aprendizados e sugestões. Não necessariamente nessa ordem!


Meus aprendizado, conteúdo visto e complementos


Vi palestra do estado da arte das Inteligências Artificiais (IA), passando por plataformas escaláveis indo até liderança na era dos dados!


Foi ótimo ver que determinadas visões sobre a área de dados e IA são compartilhadas por outros profissionais (nessa horas não me sinto tão burra! rsrs), e também ver termos e plataformas até então pouco conhecidas para mim.


Um dos assuntos mais abordados, dentro do que assisti, é sobre o paradoxo dos dados (mesmo não tendo utilizado esse nome) que é a inabilidade das empresas conseguirem analisar a quantidade de dados gerados e capturados. Já falei disso no artigo Vamos falar do paradoxo dos dados... então não irei me alongar nesse assunto.


No painel do BDBE24 foi falado sobre a dificuldade de mudar a cultura de uma empresa que nasceu analógica em se transformar em digital e ser orientada a dados (também falado no painel do MED). Além disso, foi mencionado que além do hard skill, ou seja, as habilidades técnicas, é cada vez mais importante que o profissional tenha bem desenvolvido os softs skill, que são as habilidades comportamentais e emocionais. Eu diria que, além disso, para quem almeja cargos de liderança, é necessário desenvolver também, o que alguns gestores e autores chamam de congnitive skills, que são capacidades mentais que nos permitem pensar, aprender, lembrar e resolver problemas. Hoje não adianta somente saber programar, você deve se comunicar corretamente em diferentes tipos de situações e também pensar de forma crítica.


Já no Painel do MED, além do que foi mencionado anteriormente, houve dicas práticas sobre como implementar mudanças a partir dos dados e como mostrar a necessidade de investimento na área. Apesar dessas dicas, que foram maravilhosas, não tenho certeza se ficou claro para o público que estamos num momento de transição dentro das empresas. Isso porque não se falava em empresas Data Driven até pouco tempo atrás e conseguir ultrapassar a barreira do medo, da falta de informação e visão é extremamente difícil e demorado.


Fazendo um paralelo com uma afirmação no vídeo (link) sobre a Marie Curie. Eu sei que algumas pessoas hoje torcem o nariz para o Castanhari por causa frase dele que basicamente falou que a IA iria exterminar a humanidade. Mas vários vídeos do cara é bom e o que estou mencionando é um deles! Então vamos ser justos! Assim como a Marie Curie precisou lutar contra o sistema, a sociedade entre outros, para mostrar que sim, nós mulheres podemos fazer ciência e ocupar lugares de destaque, estamos, hoje, lutando para mudar e mostrar que os dados podem trazer novos caminhos, que o fato de não falar exatamente o que a liderança quer ouvir, não quer dizer que está errado. Estamos lutando para mudar a forma que a sociedade vê os dados e toma decisões. E mudar paradigmas, pensamentos e cultura nunca é rápido e fácil, Marie Curie entre outras mulheres que o digam! Talvez essa mudança que tanto buscamos hoje, só seja realidade daqui a 2 ou 3 gerações!


Já na palestra Liderança em Dados foi relatado a definição e o que se espera de um líder, e não teve aquela explicação sobre a diferença entre chefe e líder! Também foi falado da dificuldade enfrentada por mulheres para conseguirem cargos de liderança e vários mitos que provavelmente várias de nós já ouvimos. E juro que nesse momento me lembrei de um vídeo do Porta dos Fundos que mostrava, em forma de piada, algumas situações que passamos no mercado! (Link)



Minhas percepções


O evento foi em um lugar amplo e confortável, algo extremamente necessário para um evento com 8 horas de duração. A organização do BDBE estava preocupada em nos direcionar corretamente entre os auditórios, onde acontecia as apresentações, além de uma recepção com cafe da manhã, além de contar com restaurantes variados.


O conteúdo das palestras foi muito interessante, mas em palestras que o tema era mais técnico, como plataformas escaláveis, parece ter faltando tempo... Ficou aquele gostinho de que poderia ter sido mais e melhor. Também senti falta de uma área talvez para conteúdos mais iniciantes, com algum workshop ou algo parecido... nem todos que estão lá tem experiência acadêmica ou profissional atuando na área.


A comunidade das Mulheres com dados, é sensacional, mas existem outras comunidades muito boas também. Seria interessante terem um espaço, não precisavam ser um espaço para levar palestrantes e etc, mas quanto mais conexões, melhor seria devido a pouca representação que as mulheres têm no mercado.


E os participantes de várias palestras e do painel que vi eram professores do Mackenzie. Por um lado foi ótimo, pois sei da qualidade da instituição e consequente de seus professores, porém por outro lado poderia passar a sensação que o evento não era do BDBE. Essa foi a minha percepção. Seria interessante ver mais palestrantes de fora da instituição e dos parceiros. Isso mostraria melhor integração com a comunidade de forma geral.


Minhas sugestões


Eu sei que agora você pode estar pensando, "Mas quem é você na fila do pão para falar algo" ou "Vai lá e faz melhor se achou ruim". Calma pequeno Padwan... Não deixe o lado negro da força ganhar a batalha! Eu não achei o evento ruim não, pelo contrário, achei maravilhoso, mas assim como tudo na vida, sempre pode melhorar!


As sugestões que vou dar aqui, são baseadas nos meus gostos, nas minhas vivências e também expectativas. Não são verdades absolutas e imutáveis!!


  1. Colocaria um espaço onde fosse possível ter algum workshop e palestras mais iniciantes, talvez isso incentivasse mais iniciantes e curiosos à participarem o evento.

  2. Traria mais pessoas de fora do círculo dos parceiros. Visões diferentes fazem as pessoas crescerem!

  3. Aumentaria o tempo de palestras mais técnicas e mais avançadas, talvez até colocando elas em auditórios separado das demais palestras do evento. (Ou quem sabe dois de eventos)

  4. Traria mais painéis para falar sobre soft skill e carreira. É extremamente importante falar sobre habilidades técnicas, mas é também importante dar luz a outros aspectos necessários para o crescimento profissional. (Mas talvez esse não seja o foco do evento)


Viu, foi pouca coisa e nem doeu! Mas tirando os pontos citados o evento foi ótimo, pena que não ganhei o game e levei o prêmio para fechar com chave de ouro!


Agora me diz nos comentários se você foi esse ano e se concorda ou não comigo (pode ser sincero, sem medo!). Liberta esse coraçãozinho do lado negro da força comigo , Padwan!



Referência

[1] S.N. Big Data Brazil Experience 2024. Disponível em: <https://www.bigdatabrazilexperience.com.br/>. Acesso em: 17 nov. 2024.


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